Como proteger sua bicicleta nas paradas no meio do percurso

Autoestrada 23/09/22 18:33 Guilherme

A parada do café é um daqueles momentos imprescindíveis em qualquer percurso, mas também um momento em que tendemos a descuidar da bicicleta. Reunimos uma série de aspectos que você deve levar em consideração para não ter que lamentar.

Evite os perigos das paradas para café em sua bicicleta

Quando saímos para pedalar com nosso grupo, um dos momentos mais esperados é a parada do café em que aproveitamos para recuperar forças e rever as batalhas que ocorreram na primeira metade da jornada enquanto tentamos distrair nossas mentes do que resta até em casa.

É um momento de descontração em que costumamos chegar ao bar ou lanchonete onde é feita a parada, muitas vezes lugares lotados pelos grupos, e costumamos deixar a bicicleta estacionada de qualquer forma completamente despreocupados com ela.

No entanto, não tem sido poucos os que descobriram que, ao sair do estabelecimento, sua bicicleta desapareceu ou teve danos que não esperavam, e assim aquele pequeno lazer no final se torna um sério aborrecimento.

Evitar os roubos

Os amigos do desconhecido estão sempre atentos e, para quem descobriu o valor das bicicletas de hoje, os locais habituais onde os ciclistas param são um atrativo.

Obviamente, todos tentamos manter a bicicleta à vista quando paramos para tomar um café no meio do caminho, mas em muitas ocasiões isso não é possível, apesar de ser um dos parâmetros que os ciclistas costumam levar em consideração na escolha do local de suas paradas.

Nessas situações, os roubos que ocorrem são ao descuido, ou seja, o ladrão passa, pega a primeira bicicleta que está na mão e desaparece o mais rápido possível. Portanto, qualquer medida de proteção, por mínima que seja, que usemos ajudará a evitar que nossa bicicleta desapareça.

Algumas marcas de cadeados têm modelos pequenos compostos por um cabo fino que permite amarrar várias bicicletas juntas. São cadeados leves e compactos que podem ser transportados perfeitamente na camisa. Embora ofereçam proteção limitada, pois o cabo fino pode ser facilmente cortado, evita esse tipo de roubo oportunista.

Se não tivermos um cadeado desse tipo ou não quisermos carregá-lo, existem outros truques que podemos aplicar, como usar as tiras do capacete como um cadeado improvisado.

Além disso, se tivermos um ciclocomputador Garmin, podemos aproveitar a função de alarme oferecida por seus modelos mais recentes com o qual, quando ativado, qualquer movimento da bicicleta o ativa, assim, se estivermos dentro do alcance de sua conexão Bluetooth, também nos notificará no celular.

Outros perigos das paradas

Além do roubo, outra das situações desagradáveis ??que podemos encontrar depois de uma parada no meio do caminho é que nossa bicicleta foi danificada.

Os locais onde costumam parar são locais que concentram um grande número de ciclistas e naqueles dias de primavera em que o tempo já está bom, não é incomum que concentrem uma boa pilha de bicicletas que seus donos empilham despreocupadamente na porta do estabelecimento.

Não é incomum que quando um ciclista quer recuperar a sua para continuar pedalando, algumas outras acabem no chão, muitas vezes sem consequências, mas já sabemos que o carbono tem aquela pancada boba, em áreas ajustadas ao limite que podem nos deixar sem uma bicicleta do jeito menos esperado.

Quando estacionamos nossa bicicleta nesses locais, a primeira e mais básica coisa é não deixar nossa máquina sobre outras bicicletas, principalmente se forem de pessoas que não conhecemos. Vale a pena perder alguns minutos para colocar as bicicletas corretamente e em ordem, apesar do fato de que o normal é que cada membro do grupo coloque as bicicletas à medida que cheguem, no primeiro lugar que encontram.

O ideal é procurar uma parede onde colocaremos todas as bicicletas do grupo na mesma direção de forma escalonada. Cada bicicleta está apoiada na parede com sua roda traseira e selim, com o guidão apoiado no canote da bicicleta precedente para minimizar o contato entre elas e alcançar uma posição estável. Isso ocupa o menor espaço possível e os dois pontos de apoio na parede permitem que uma bicicleta seja removida sem mover as outras.

No caso de ter que amontoar por falta de espaço, faremos isso alternadamente, sempre se certificando de que os apoios sejam feitos entre o guidão e os canotes e de que os pedais não estejam apoiados em nenhum quadro.

Se não pudermos recorrer a uma parede, escolheremos um local estável para deixar nossa bicicleta sem atrapalhar o tráfego de pedestres, tendo em mente que, se apoiarmos em uma árvore ou em uma cerca, o vento pode nos pregar peças fazendo nossa bicicleta cair. Nestes casos, a melhor opção, se o local permitir, é deitar a bicicleta no chão, sem dúvida o local onde nunca cairá.

Ao deixar a bicicleta no chão ou apoiada em qualquer lugar, é importante sempre deixar a transmissão para o exterior. Muitos ciclistas não levam isso em consideração e muitas vezes reclamam que suas marchas não funcionam corretamente. A gancheira na qual o câmbio está ancorado é feito de aço macio, projetado para dobrar em caso de queda para não danificar o quadro. Essa mesma facilidade de flexão significa que um mínimo apoio acabe com seu alinhamento correto. Você ficaria surpreso com quantos problemas de troca de marcha são resolvidos por um simples realinhamento desse elemento.

Por último, um pequeno truque para proteger a bicicleta nestas situações pode ser recorrer aos revestimentos adesivos de vinil transparentes que são comercializados para este fim e que manterão a pintura da nossa bicicleta intacta e protegida de qualquer queda acidental.

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