Cerveja, vinho e chocolate quente para ganhar o Tour de France
A hidratação sempre foi um aspecto chave no ciclismo, consequentemente também no Tour de France, sua competição mais internacional. Mas, quais mudanças ocorreram nos hábitos dos ciclistas desde os primeiros anos da volta gala?
O que os ciclistas bebiam até a década de 60?
O álcool como bebida de consumo habitual para os esportes de resistência, especificamente para o ciclismo? Hoje em dia nos parece uma barbaridade, mas até os anos 60 era uma prática mais do que comum, totalmente generalizada.
A cerveja, o vinho e o champanhe eram algumas das bebidas mais consumidas, tanto durante a rota como após a conclusão. O chá e o chocolate quente eram outros produtos que Henri Cornet, vencedor do Tour de France em 1904, consumia diariamente para completar em primeiro lugar uma corrida que o mantinha até 18 horas sobre a bicicleta em cada etapa.
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Hoje em dia o álcool é proibido
As coisas mudaram muito nos últimos 50 anos. Hoje em dia o álcool é totalmente proibido na dieta dos atletas durante o Tour de France, inclusive nos dias anteriores ao início da competição.
As equipes desenvolvem estratégias de hidratação destinadas a repor tudo o que foi perdido com o suor, não apenas água, mas também sódio, potássio, magnésio ou cálcio.
Assim, os bidões dos ciclistas do Tour de France podem conter, geralmente, três substâncias dependendo das circunstâncias: bebidas hipertônicas, bebidas isotônicas e bebidas hipotônicas.
Quanto à quantidade, estima-se que cada ciclista deve ingerir cerca de 10 litros de líquido por dia. Normalmente essa quantidade varia ligeiramente para se adaptar à transpiração de cada indivíduo, calculada previamente, e à intensidade da etapa em questão.
Assim mudou a hidratação dos ciclistas no Tour de France desde seus primórdios até os dias atuais. O que você acha? Você acha que deve ser assim?