Revolução no World Tour: Ineos poderia mudar de nome e contratar Evenepoel
A equipe britânica Ineos Grenadiers estaria prestes a fechar um acordo de patrocínio multimilionário com a multinacional energética francesa TotalEnergies, em uma operação que poderia marcar um ponto de inflexão em sua estratégia esportiva e econômica. Segundo informações do The Times, o pacto incluiria uma possível fusão entre ambas as entidades, o que aumentaria o orçamento da equipe e abriria as portas para contratações de alto nível, como a do belga Remco Evenepoel.
Ineos Grenadiers e TotalEnergies, perto de um acordo milionário que poderia transformar o futuro da equipe ciclista
Em março já tivemos os primeiros rumores sobre a implicação da TotalEnergies, mas as últimas informações apontam que o acordo poderia ser anunciado oficialmente em 23 de maio, coincidindo com a assembleia geral de acionistas da empresa francesa. Se concretizado, a TotalEnergies poderia se tornar o patrocinador principal do atual Ineos Grenadiers e até mesmo poderia ter destaque na equipe já neste Tour de France.
Apesar do otimismo de alguns veículos britânicos, outras fontes dentro do ciclismo têm diminuído as expectativas sobre uma resolução imediata, lembrando que a TotalEnergies já patrocina uma equipe ProTeam francesa, de propriedade de Jean-René Bernaudeau. Isso sugere que uma integração completa pode não ocorrer até 2026, coincidindo com a renovação das licenças WorldTour.
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Paralelamente, os rumores sobre uma futura contratação de Evenepoel pelo Ineos Grenadiers têm ganhado força. O campeão belga tem contrato com a Soudal-QuickStep até o final de 2026, mas seu futuro ainda não está definido. Há especulações de que a equipe britânica poderia passar a usar bicicletas Specialized como parte do pacote para atrair o corredor.

Esta situação ocorre em meio a um contexto econômico geral em que Jim Ratcliffe, proprietário da Ineos e agora também acionista majoritário do Manchester United, está tentando reduzir custos em um ambiente marcado pela desindustrialização europeia. Sua dívida poderia chegar a 12.000 milhões de euros este ano, e as agências de classificação rebaixaram sua perspectiva financeira para "negativa".
Com essa fusão, a Ineos busca novamente ter o pulmão econômico necessário para poder competir com os gigantes do pelotão, como UAE Team Emirates ou Lidl-Trek. O diretor da equipe, John Allert, foi claro a respeito: "Não queremos gastar mais dinheiro, mas queremos ser um super time, e sabemos o que isso implica. Por isso buscamos parceiros que compartilhem essa jornada conosco".