Os vírus estão arrasando no Giro e podem ser o principal rival de Pogacar
Lembram do que aconteceu em 2023 com o favorito para vencer o Giro d'Italia do ano passado? Então Remco Evenepoel foi obrigado a abandonar a Corsa Rosa quando estava vestindo a maglia rosa de líder após adoecer de covid. Agora, um ano depois, os vírus estão atacando novamente o pelotão do Giro d'Italia 2024.
Preocupação na UAE Team Emirates pelos vírus que estão dizimando o pelotão do Giro d'Italia
Ainda ontem soubemos da baixa de Cian Uijtdebroeks por doença, o vigésimo primeiro ciclista que é obrigado a deixar o Giro d'Italia 2024 quando mal passou a primeira semana da competição. Muitos deles por doença, o que traz de volta o fantasma do covid e outras doenças respiratórias que estão dizimando o pelotão e nos trazem lembranças do abandono, no ano passado, de Remco Evenepel.
O diretor da Visma-Lease a Bike nesta corrida, Marc Reef, cuja equipe foi uma das mais afetadas pelas baixas, o último deles, seu líder, o mencionado Cian Uijtdebroeks, relatou que tosses e o som de pessoas assoando o nariz se tornaram comuns no pelotão nos últimos dias.
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De fato, havia preocupação na UAE Team Emirates quando, alguns dias atrás, o próprio Tadej Pogacar estava com congestão nasal. No entanto, o esloveno, em declarações feitas há alguns dias, comentou: "Vi muitos adoecerem, mas estou melhor. Estou quase bem" para acalmar a preocupação com sua saúde.
Dos 21 abandonos que ocorreram até agora no Giro d'Italia 2024, 10 são devidos a uma doença causada por um vírus não identificado que causa problemas respiratórios, febre e problemas gastrointestinais, sintomas perfeitamente compatíveis com aquele vírus que ninguém ousa mencionar, mas todos têm em mente, o maldito covid.
De qualquer forma, não é incomum que uma doença apareça no pelotão e se espalhe rapidamente. Não esqueçamos que, apesar do controle minucioso ao qual as equipes submetem seus ciclistas, nessas corridas se chega ao limite da magreza para obter o melhor desempenho, o que deixa o organismo do ciclista mais exposto a doenças, uma situação que a fadiga que se acumula com o passar dos dias torna mais vulneráveis aqueles que têm suas defesas no mínimo.