Nova Wilier Verticale SLR: a bicicleta mais leve de seu catálogo

Em um momento em que a maioria das marcas opta por unificar qualidades e apostar em modelos de bicicleta aerolight, a Wilier apresenta a nova Verticale SLR, que se destaca decididamente por um modelo puramente escalador que supera sua antecessora 0 SLR, melhorando seu peso em 10%. Uma máquina que será a arma da Groupama-FDJ e da Astana na iminente edição de 2024 do Tour de France.

Wilier continua apostando em bicicletas escaladoras com sua nova Verticale SLR

A Wilier mantém-se fiel às suas raízes apresentando uma bicicleta 100% escaladora. Uma Wilier Verticale SLR com a qual a marca pretende oferecer não apenas a bicicleta mais leve, mas também a máxima capacidade de resposta e uma excelente capacidade de condução.

Para alcançar isso, a Wilier utilizou carbono de máxima qualidade na fabricação desta Verticale SLR. Especificamente três tipos de carbono: T800, T1100 e M46JB, todos fornecidos pelo prestigioso fabricante Toray, que são dispostos em um laminado estudado de mais de 400 peças. Além disso, a Wilier contribui para o processo de fabricação com uma espécie de tratamento térmico que consiste em adicionar diferentes materiais ao molde durante o processo de cura para reforçar as qualidades das resinas e do carbono.

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No que diz respeito à sua estrutura, esta Wilier Verticale SLR chama a atenção por detalhes como as ponteiras do quadro moldadas diretamente com o restante do triângulo traseiro e a utilização de um sistema de patilha de câmbio semelhante ao UDH que a SRAM propõe implantar como padrão. Também é modificada a fixação do desviador, que deixa de ser rebite e agora oferece várias posições para permitir o uso de coroas de 50/34 até as 55 ou 56 cada vez mais comuns nas corridas profissionais.

Em relação à 0 SLR, esta Verticale SLR também recebe a modificação do fecho do selim, cuña que passa da parte superior para se localizar no espaço entre o tubo horizontal e o do selim. Por último, a Wilier modificou a geometria desta Verticale SLR para possibilitar um melhor ajuste a um maior número de ciclistas, o que resulta em uma melhor capacidade de condução, uma qualidade destacada por ciclistas como David Gaudu "você controla perfeitamente em descidas muito técnicas e a altas velocidades. E isso é um fator muito importante, porque um ciclista profissional deve confiar plenamente em sua bicicleta".

Também relacionado com a estrutura, encontramos o design assimétrico das pernas de seu garfo, buscando manter um comportamento homogêneo quando se atua com força no freio dianteiro, além de alcançar a máxima integração entre o garfo e o quadro.

Nem é preciso dizer que o cabeamento da bicicleta é totalmente interno, conduzindo os cabos através de seu novo guidão integrado V Bar. Trata-se de um guidão monobloco de apenas 310 gramas e que, seguindo a tendência, conta com um leve flare, embora obtido de uma forma muito peculiar para manter a correta alinhamento das manetes alargando-se já abaixo da zona de fixação destas. No entanto, o resultado é o mesmo, com 30 mm de diferença de largura entre a parte inferior e a superior.

A Wilier terá 7 montagens desta Verticale SLR, além da opção de adquirir o kit de quadro separado. O modelo superior equipa o Campagnolo Super Record WRL, cujo preço chega a 13.400 €. Abaixo encontramos montagens no novo SRAM Red AXS e Shimano Dura-Ace Di2, ambos com medidor de potência, que ficam em 13.000, enquanto, se optarmos pela montagem em Dura-Ace mas sem a opção do medidor de potência, o preço cai para 12.200 €.

Já em níveis um pouco mais mundanos, encontramos a montagem em Ultegra Di2 por 9.900 € e duas opções em SRAM Force AXS. Com medidor de potência por 10.400 € e sem por 9.900 €. Estes últimos compartilham rodas, recorrendo a umas Miche KLEOS 36, enquanto as montagens com Red, Dura-Ace e Super Record montam umas Miche KLEOS RD 36.