Líderes e favoritos de cada equipe para o Tour de France 2025

No próximo sábado, 5 de julho, começará em Lille o Tour de France 2025, no qual toda a atenção parece estar centrada na batalha que se desenrolará entre Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard pela vitória final em Paris. No entanto, outros 184 ciclistas distribuídos entre as 23 equipes participantes estarão na corrida, cada um com sua missão. Vamos revisar as aspirações desses outros nomes.

Estes serão os animadores do Tour de France 2025

Além da vitória final no Tour de France 2025, um objetivo que parece reservado exclusivamente para Tadej Pocagar da UAE Team Emirates-XRG, ou para Jonas Vingegaard com o apoio da Visma-Lease a Bike, com a permissão do papel que Remco Evenepoel possa desempenhar, que não conta com um apoio tão poderoso quanto o de seus rivais na equipe que preparou para ele Soudal-QuickStep, nem parece ter, à vista do que aconteceu no Dauphiné, o mesmo nível que eles, há outros 281 ciclistas no pelotão que partirá de Lille que tentarão alcançar seus objetivos individuais.

Esses objetivos, em uma grande volta, vão desde apoiar seus líderes até tentar conquistar etapas, seja em fugas ou em sprints, vencer em alguma das classificações secundárias, conseguir um lugar de destaque na classificação geral ou, simplesmente, mostrar-se o mais combativo possível para dar a maior visibilidade ao seu patrocinador.

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No que diz respeito à luta para entrar no Top10 da classificação geral, encontramos um grupo numeroso de ciclistas que podem ter a regularidade necessária para alcançar esse objetivo, começando pelos companheiros de Pogacar como Joao Almeida ou Adam Yates, assim como de Jonas Vingegaard nos nomes de Matteo Jorgenson ou Simon Yates.

Um lugar no Top10 que, se não houver nenhuma fatalidade como as que o deixaram de fora do Giro d'Italia, deveria ser alcançado por um Primoz Roglic que tentará se recuperar do amargor da prova transalpina e, ao mesmo tempo, endireitar uma temporada que não justifica o enorme orçamento da Red Bull-BORA-hasngrohe.

Uma situação semelhante à da INEOS-Grenadiers, no entanto, a equipe britânica mudou sua filosofia para ser mais combativa e lutar por outros objetivos, como vitórias de etapa. De qualquer forma, parece ser pouco para uma equipe de seu calibre, então eles tentarão colocar um Carlos Rodríguez, totalmente apagado desde a fratura da clavícula que sofreu no início da temporada, nos lugares de destaque da corrida.

Neste repasso das equipes em declínio, é obrigatório falar do Movistar Team, que tem bons elementos para alcançar alguma vitória parcial nas pernas de Pablo Castrillo ou do recém-coroado Campeão da Espanha, Iván Romeo, enquanto Enric Mas tentará estar o mais alto possível, longe de ter uma aspiração real às posições do pódio.

Outro ciclista que deveria buscar uma boa classificação geral, neste caso, para a Jayco-AlUla, é Ben O'Connor, apesar de um ano extremamente discreto com um 7º lugar na classificação geral da recentemente disputada Volta à Suíça como melhor resultado.

Além da classificação geral, muitas equipes têm o objetivo de vencer etapas, seja em chegadas ao sprint, para as quais terão muitas oportunidades, ou em etapas de perfil duro que podem ser decididas em fugas.

No caso dos sprints, Tim Merlier pela Soudal-QuickStep, Jasper Philipsen para a Alpecin-Deceuninck, Dylan Groenewegen com as cores da Jayco-AlUla e Jonathna Milan para a Lidl-Trek devem ser os principais animadores dos sprints. Por outro lado, as fugas costumam ser um aspecto que requer uma forma muito mais afinada e, no final, por mera seleção natural, os integrantes das mesmas costumam se repetir à medida que o Tour de France avança.

No entanto, olhando para a lista de participantes, no papel há alguns nomes que certamente veremos ativos dia após dia. Estamos falando de ciclistas como Ben Healy, especialmente após a última hora de Richard Carapaz por doença, que deixa a EF Education-EasyPost órfã para a classificação geral; Alex Aramburu e Ion Izagirre buscando dar visibilidade à Cofidis; um Thibau Nys que estreia no Tour de France com a Lidl-Trek e, por que não, buscando justificar o convite da Tudor para a corrida, com certeza veremos um Julian Alaphilippe especialmente ativo.

Também no aspecto das vitórias parciais, resta a dúvida sobre o papel que Wout van Aert e Mathieu van der Poel desempenharão. O belga, assim como aconteceu no Giro d'Italia, chega após ter estado doente, o que o impediu de participar do campeonato nacional. Por sua vez, Van der Poel tem encarado os últimos Tours de France como meros treinamentos, aparecendo apenas para lançar seu companheiro Jasper Philipsen, então é difícil prever o que esperar deles.

De qualquer forma, todos os ciclistas do pelotão são atores de um grande filme chamado Tour de France e todos desempenham seu papel nessa produção para oferecer ao espectador o que a cada ano é um dos maiores espetáculos que este esporte tão emocionante que é o ciclismo pode proporcionar.