Garmin anuncia novamente receitas recorde
A competição no mercado de dispositivos GPS está aumentando, com mais marcas oferecendo ciclocomputadores de alta qualidade, ou a polêmica com o Strava, que ameaçou cortar a sincronização, não afetou a poderosa Garmin, que continua dominando o mercado de dispositivos GPS e sendo a referência que todos tentam seguir. Essa dominação se reflete nos números do terceiro trimestre apresentados pela empresa.

Os números econômicos respaldam a liderança de mercado da Garmin
Apesar de alguns argumentos preverem o fim da liderança da Garmin, especialmente quando marcas concorrentes lançam produtos inovadores que podem mudar a tendência, a realidade é que a Garmin continua sendo o dispositivo preferido pelos ciclistas e atletas em geral para acompanhar seus treinos ou monitorar suas atividades diárias. As outras marcas ficam com as migalhas do mercado, mesmo que empresas como Wahoo ou Hammerhead no mundo do ciclismo tentem conquistar uma pequena fatia de mercado.
A liderança da Garmin é confirmada pelos números do terceiro trimestre de 2025, que acabam de ser divulgados pela empresa norte-americana e que alcançaram recordes graças aos recentes lançamentos dos modelos de ciclismo Edge 850 e 550, que melhoraram ainda mais seus ciclocomputadores mais vendidos, elevando suas funcionalidades antes que qualquer concorrente possa se equiparar.
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Com receitas de 1,8 bilhão de dólares, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, e margens brutas e operacionais de 59,1% e 25,8%, respectivamente, juntamente com receitas operacionais de 457 milhões de dólares, são números recordes que confirmam o bom desempenho econômico da Garmin.
O crescimento nas vendas foi homogêneo em todo o mundo, permitindo à Garmin atualizar suas previsões para 2025 no final do ano, com as campanhas da Black Friday e do Natal ainda por vir para encerrar um ano de sucesso.

Essas notícias econômicas chegam após semanas de incerteza devido aos problemas com a plataforma Strava, que processou a Garmin pelo uso de funções que a plataforma reivindicava como suas. A demanda foi retirada após a Strava avaliar o dano que poderia causar ao cortar a sincronização com a Garmin e perder o grande fluxo de dados de seus dispositivos. Como podemos ver, essa situação não afetou em nada as vendas do gigante dos GPS.
A situação próspera da Garmin contrasta com um momento difícil para a indústria de bicicletas, mas não podemos esquecer que a Garmin não apenas tem uma posição dominante no ciclismo e no esporte em geral, mas seus produtos também são utilizados na navegação marítima, aérea e em dispositivos automotivos, o que permite diversificar sua oferta e lidar facilmente com desafios em áreas específicas.