126.000 € é o preço da bicicleta mais cara dos Jogos Olímpicos, você leu certo: 126k

Muitas vezes pensamos nas bicicletas de estrada dos profissionais como máquinas inatingíveis. No entanto, no ciclismo de pista, com modelos nos quais a aerodinâmica é levada a extremos próximos da Fórmula 1, os preços das bicicletas desta disciplina dispararam para níveis de verdadeira loucura.

As bicicletas de pista em Paris 2024 são as mais caras que você pode encontrar

Antes de tudo, lembramos que, para uma bicicleta poder ser utilizada em competição nos Jogos Olímpicos, ela deve ter estado no mercado durante o último ano, ou seja, todas são máquinas que poderíamos ter. É por isso que as bicicletas de pista que veremos no velódromo de Saint Quentin en Yvelines durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 já estão competindo há um ano nas diferentes disciplinas olímpicas disputadas no parquet.

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E a bicicleta mais cara que se pode encontrar nos Jogos Olímpicos é a V-IZU TCM2, usada pela seleção japonesa e cujo preço chega a 126.555 €, sem IVA. Uma bicicleta que segue a linha aberta há alguns anos pela famosa HB.T da Hope, na qual garfo, tubos e tirantes se abrem o máximo possível para reduzir ao mínimo a interação desses elementos com as rodas e o fluxo de ar que as atravessa.

A segunda da lista também é uma V-IZU, neste caso o modelo TCM1 que chega a 112.320 € e, neste caso, possui um garfo, tubos e tirantes de design mais convencional e é a escolhida nas disciplinas de fundo, dentro do programa olímpico, apenas o Ômnium.

Bem longe, com um preço praticamente metade da máquina japonesa, encontramos a UKSI-BC1 que chega a 64.350 €, usada pela equipe britânica. Uma bicicleta que é praticamente idêntica à famosa Hope HB.T que também será usada pelos ciclistas da equipe da Grã-Bretanha, embora esta última "apenas" custe 29.188 €, situada entre as mais baratas das bicicletas top que encontraremos no velódromo, ao lado, quem diria, da Pinarello Bolide F HR C-3D da seleção italiana de ciclismo, fabricada pelo sistema de impressão 3D Scamalloy usando Scandio e Alumínio. Uma bicicleta que deriva diretamente do modelo que a marca italiana criou um dia para que Filippo Ganna quebrasse o recorde da hora.

A tudo isso devemos adicionar o preço dos acoplamentos personalizados para cada ciclista, dos guidões aerodinâmicos super rígidos, das rodas de diferentes perfis e configurações específicas, das roupas projetadas para uma melhor penetração no ar, além de uma longa lista de componentes e acessórios caríssimos que tornam o ciclismo de pista na Fórmula 1 do ciclismo, onde a tecnologia é quase tão importante quanto as pernas do ciclista.