Seus tambores de água contêm chumbo?

Equipamentos e nutrição 01/03/24 16:37 Migue A.

A segurança alimentar dos bidons que usamos em nossa bike está em dúvida após ser detectado o uso de chumbo, um metal altamente tóxico, nos bidons metálicos da marca Stanley que muitos escolhem como alternativa aos habituais bidons de plástico por diversas razões, como evitar o sabor a plástico.

A segurança alimentar dos bidons Stanley em dúvida

Embora a maioria sempre tenha usado os tradicionais bidons de plástico, nos últimos tempos alguns modelos de bidons metálicos têm se popularizado, oferecendo algumas vantagens em relação aos convencionais.

A maioria dos modelos metálicos possui uma camada de isolamento que mantém a bebida fria ou quente por várias horas. Além disso, eliminam o desagradável gosto a plástico dos bidons padrão. Outras razões pelas quais são escolhidos por aqueles que fazem rotas de bikepacking ou ultradistância são sua durabilidade e, por que não, em um mundo onde a foto no Instagram é tão importante quanto a rota que fazemos, os bidons metálicos combinando com nosso quadro de titânio personalizado sempre são um plus.

Dentre os diversos modelos de bidons metálicos disponíveis no mercado, uma das marcas mais populares é a Stanley, que agora enfrenta uma importante polêmica quanto à segurança alimentar de seus produtos, inclusive com processos judiciais, após a descoberta do uso de chumbo em sua fabricação, um metal proibido para esses fins há anos devido à sua toxicidade para o organismo.

A marca se defendeu explicando que o chumbo era utilizado apenas como vedante na parte inferior de seus produtos, na junção da carcaça externa e do recipiente interno, pois possuem uma construção dupla separada por um material isolante que mantém a temperatura do líquido que inserimos. O uso de uma quantidade mínima de chumbo e sua total separação do contato tanto com o líquido quanto com o usuário são os argumentos utilizados para descartar qualquer tipo de risco no uso desses bidons.

De qualquer forma, diante do golpe na imagem da empresa após a detecção do uso de chumbo, a marca não teve outra opção senão afirmar que já está trabalhando para encontrar sistemas de vedação alternativos a fim de eliminar completamente o chumbo de seus bidons.

Não é a primeira vez que a segurança dos bidons ciclistas é questionada. Também os bidons de plástico passaram por isso ao longo dos anos e foram eliminando certos componentes de sua composição considerados potencialmente nocivos. Atualmente, praticamente todos os fabricantes de bidons garantem que não utilizam plásticos contendo substâncias como Bisfenol-A, Ftalatos, metais pesados ou PFAs. De fato, a preocupação em criar modelos o mais respeitosos possível com o meio ambiente, buscando plásticos cada vez mais biodegradáveis e até bioplásticos de origem vegetal em vez de petróleo, é cada vez mais relevante.

Marcas de bidons que também possuem alguns modelos metálicos e, após o caso da Stanley, correram para afirmar que seus bidons não contêm chumbo, exceto a Camelback, que admitiu usar chumbo como vedante das duas estruturas que separam a camada isolante e que, assim como nos modelos da Stanley, isso não representa risco para a saúde, pois não há contato entre o chumbo e a bebida ou o usuário.

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