Por que Evenepoel recusou os 10 milhões da Red Bull Bora

O final da temporada tem sido repleto de negociações entre alguns dos ciclistas mais bem pagos do pelotão e equipes dispostas a pagar o inimaginável por eles. Um desses casos foi o do recém-campeão mundial, duplo medalhista olímpico e terceiro colocado no Tour 2024, Remco Evenepoel.

O motivo pelo qual Remco Evenepoel teria rejeitado a oferta da Red Bull-BORA-hansgrohe não foi apenas econômico

Logo antes do Campeonato Mundial na Suíça, Remco Evenepoel confirmou que pelo menos ficará mais um ano na Soudal Quick-Step. Encerrando assim uma série de rumores sobre possíveis negociações avançadas com a Red Bull-BORA-hansgrohe. Mas por que ele decidiu ficar em sua equipe atual mesmo quando a oferta da Red Bull triplicava seu salário atual?

O jornalista belga Michel Wuyts compartilhou alguns detalhes sobre a negociação no Het Laatste Nieuws e deu algumas razões pelas quais Evenepoel decidiu permanecer na Soudal Quick-Step.

RECOMENDADO

O que é percepção de esforço e como usá-lo no treinamento

Como aproveitar ao máximo as saídas curtas

Erros que você comete ao ajustar sua bicicleta

Quanto tempo um ciclista profissional colocaria em um amador em uma corrida?

Mover um prato de 68t é uma questão de matemática

Quando trocar o capacete, eles têm uma data de validade?

"A questão é que Evenepoel, para terminar em terceiro ou segundo em Paris, não precisará de uma equipe completa de escaladores para 2025" "Me pergunto se uma transição para a Red Bull-BORA-hansgrohe teria aproximado Evenepoel do amarelo final" disse Wuyts ao mesmo tempo que se respondia descrevendo a equipe alemã e expondo que não apenas não é melhor que a atual, mas também teria que competir com Roglic em suas fileiras. 

Em seguida, ele entrou em questões financeiras garantindo que Evenepoel ficou na Soudal Quick-Step com um novo salário de 5 milhões de euros, mas a Bull-BORA-hansgrohe queria convencê-lo com uma quantia muito maior. "Considere que Evenepoel tinha um contrato pronto com 10 milhões por ano mais três homens de confiança, incluindo o diretor do Quick-Step Klaas Lodewyck"

Este analista concluiu que Lefevere junto com seu diretor de operações Jurgen Foré tiveram que se esforçar ao máximo para manter Evenepoel, incluindo o aumento salarial para 5 milhões e aparentemente acompanhando com importantes bônus.

Com essa atualização, Evenepoel passaria diretamente para a segunda posição dos ciclistas mais bem pagos.