Pogacar, flagrado treinando o percurso da Paris-Roubaix
Embora já estivesse claro que a Paris-Roubaix, uma das grandes vitórias junto à Milão-San Remo que Tadej Pogacar não tem em seu palmarés, seria um objetivo prioritário em 2026, a obsessão por vencer esta corrida parece ser maior do que o imaginado, como demonstra o fato de que, em pleno mês de dezembro, Tadej Pogacar já está reconhecendo os trechos de pavé do Inferno do Norte.

A Paris-Roubaix, objetivo número 1 de Tadej Pogacar em 2026
Quando ainda estamos na plena pré-temporada, já começam a se delinear os objetivos dos ciclistas e Tadej Pogacar não quer deixar nada ao acaso para esta primavera. Ele e seus escudeiros nas clássicas, Nils Politt e Tim Wellens, passaram um dia pelos arredores de Roubaix, segundo informaram vários meios de comunicação franceses, reconhecendo vários dos trechos mais relevantes da corrida, como o famoso Carrefour de l'Arbre, e testando o material que utilizarão nesta corrida tão específica.
Os meios franceses relataram as declarações de um local que foi quem revelou a presença dos ciclistas da UAE Team Emirates-XRG na área: “Moro perto, em Sainghin-en-Mélantois, e ando muito de bicicleta. Ao chegar ao Carrefour de l'Arbre, vi carros dos Emirados Árabes Unidos ao longe e, ao me aproximar, reconheci a camisa de campeão belga de Tim Wellens. Então vi a bicicleta arco-íris e percebi que era Pogacar. Os ouvi conversando. Estavam voltando para Cysoing para pegar os paralelepípedos de Bourghelles e retornar por L'Arbre. No pleno inverno, é bastante arriscado. Tem chovido muito ultimamente. Os paralelepípedos estão molhados e há trechos enlameados.”
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A Paris-Roubaix, prova na qual Tadej Pogacar estreou em 2025 e na qual apenas um erro e uma pequena queda o impediram de disputar a vitória contra Mathieu van der Poel, tendo que se contentar com um meritório segundo lugar, é um dos dois monumentos, junto à Milão-San Remo, que ainda resistem ao ciclista esloveno.
A esta altura, já não surpreende ninguém que Tadej Pogacar já compete pensando na história e um dos grandes marcos que falta em seu palmarés é conquistar os 5 Monumentos, algo que apenas três ciclistas conseguiram ao longo da história: Roger de Vlaeminck, Rick van Looy e, como não poderia deixar de ser, o grandíssimo Eddy Merckx. Hoje em dia, parece ser o único ciclista ativo capaz de alcançar esse feito, já que outro que conta com três monumentos em seu palmarés, como Mathieu van der Poel, tem o handicap da excessiva dureza, para suas características, de Liège e Lombardia.