Pidcock estreia o novo SCOTT Split MIPS, um capacete modular e configurável para cada ciclista

Na contrarrelógio por equipes da 5ª etapa da Vuelta a España 2025, a equipe de Tom Pidcock, o Q36.5, usará pela primeira vez o novo capacete de crono da SCOTT, o Split MIPS. Um capacete que busca revolucionar esta peça do equipamento dispondo de múltiplas configurações para alcançar a melhor adaptação ao ciclista e a diferentes modalidades, seja uma contrarrelógio do World Tour ou um triatlo de longa distância.

O novo capacete de crono da SCOTT, totalmente personalizável para alcançar a melhor integração com o ciclista

Frequentemente, quando uma marca apresenta um capacete destinado à contrarrelógio, emite juízos absolutos sobre economia de watts ou melhoria no desempenho. No entanto, a aerodinâmica nem sempre é tão simples e o que pode ser um produto super eficiente para um ciclista pode não funcionar para outro.

As diferentes posições na bicicleta, fisionomias dos diferentes ciclistas ou simplesmente a capacidade de permanecer em uma posição estática por muito tempo são, a longo prazo, o que determina se um capacete de contrarrelógio, ou simplesmente um aerodinâmico de estrada, é o mais eficiente possível ao receber o fluxo de ar e guiá-lo com as menores turbulências possíveis ao longo das costas e ombros do ciclista.

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É por isso que, apesar das afirmações categóricas das marcas, as equipes costumam dedicar um bom número de dias durante a pré-temporada, especialmente se falamos de seus líderes e especialistas contra o relógio, pedalando no velódromo, na estrada e no túnel de vento testando diferentes configurações, não apenas de posição na bicicleta, mas também de roupas e capacetes, em busca da combinação de elementos que lhes proporcione uma melhor aerodinâmica.

É por isso que nas marcas mais importantes de capacetes podemos encontrar não apenas um, mas vários modelos de capacete de contrarrelógio de diferentes estilos, desde os de design largo cuja cauda busca se integrar nos ombros e que estão tão na moda nos últimos tempos até designs de gota d'água que alguns começaram a usar até mesmo em etapas em linha ou os mais clássicos com uma cauda alongada que se adapta às costas do ciclista. A partir daí, são os testes de campo que ditam qual modelo é o ideal para cada um.

Aqui é onde entra em cena o novo capacete SCOTT Split MIPS com o qual a marca suíça buscou proporcionar todas as possibilidades de configuração em um único modelo. Opções que, obviamente, foram projetadas após horas de simulações CFD e validadas em diferentes testes no túnel de vento.

Introduz assim a SCOTT neste Split MIPS o conceito Aero Reshape que, como seu nome já nos permite intuir, permite modificar seu perfil aerodinâmico para se adaptar da melhor maneira possível a cada ciclista e modalidade.

Para isso, este SCOTT Split MIPS conta com um sistema de babados intercambiáveis que permitem modificar a geometria do capacete. O babado LHP é projetado para posições de contrarrelógio baixas e proporciona esse design largo tão na moda nos últimos tempos que busca a máxima integração entre a cabeça e os ombros do ciclista. Por sua vez, o babado HHP é pensado para uma posição mais ereta, mais típica dos triatletas de longa distância que precisam priorizar o conforto sobre a aerodinâmica.

É claro, conta com a viseira integrada habitual que é fixada por ímãs. Uma viseira feita com as lentes amplificadoras da SCOTT que melhoram o contraste e a clareza ao mesmo tempo que proporcionam um amplo campo de visão.