Segunda grande volta para Simon Yates ao vencer a geral do Giro d'Italia 2025

Autoestrada 01/06/25 19:12 Migue A.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Giro d'Italia repetirá sua etapa final pelas ruas de Roma. Uma homenagem ao novíssimo vencedor Simon Yates, que ontem virou a corrida com seu ataque espetacular nas rampas do Colle delle Finestre. Uma etapa final que, como sempre acontece nesse tipo de final, teve tempo para diferentes homenagens e também para a competição, com as voltas finais do circuito já habitual pela área mais monumental de Roma.

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Olav Kooij encerrou o Giro d'Italia 2025 com a vitória na 21ª etapa

O fim de um Giro d'Italia emocionante que manteve a tensão do início ao fim. Já se foi o início na Albânia, quando Primoz Roglic e Juan Ayuso eram os principais favoritos. Hoje, nenhum deles chegou a Roma depois de três semanas em que nada saiu como planejado.

Também está longe o terrível acidente que nos deixou órfãos de Mikel Landa, felizmente com menos consequências do que se pensava inicialmente, e o espanhol não hesitou em anunciar há alguns dias que certamente estará no início da Vuelta a España.

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21 etapas em que um jovem Isaac del Toro se formou no ciclismo, mostrando o grande ciclista que aqueles de nós que acompanham o esporte regularmente já sabiam que ele era. Em que um Richard Carapaz, que muitos já colocaram no final de sua carreira, mostrou que ainda tem muito fôlego; ou em que vimos Egan Bernal sorrir novamente, apesar do fato de que finalmente o Giro d'Italia seria um pouco longo para ele.

Não podemos nos esquecer de um grande Mads Pedersen que, apesar de não conseguir terminar as clássicas com aquele sonhado paralelepípedo em Roubaix, continua demonstrando que a Copa do Mundo de Yorkshire não foi uma coincidência. E por falar em ciclistas de clássicas, apesar de Wout van Aert não ter vencido, ele foi novamente essencial para a vitória final de um companheiro de equipe, depois de seu excelente trabalho ontem após o Colle delle Finestre, repetindo o que fez para Jonas Vingegaard no Tour de France nas rampas de Hautacam.

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Vitória final de um fantástico Simon Yates que nunca desistiu, apesar de suas pernas o colocarem um ponto atrás de Carapaz e del Toro no confronto direto. No entanto, o britânico soube se movimentar com inteligência, provando que no ciclismo nem sempre o ciclista mais forte vence, para virar a corrida e conquistar a vitória que o Giro d'Italia lhe devia desde 2018.

Última etapa para homenagear todos eles, com uma rota semelhante à dos últimos três anos, com uma primeira parte a caminho da costa do Lácio e depois de volta à Cidade Eterna e 8 voltas de um circuito ao redor da parte mais monumental de Roma, com os Fóruns Imperiais e o Coliseu como espectadores excepcionais.

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Antes disso, durante a seção neutralizada da etapa, o pelotão se dirigiu à Cidade do Vaticano para prestar homenagem ao recém-falecido Papa Francisco. O pelotão fez uma parada na entrada da cidade-estado para ser recebido pelo novo Papa Leão XIV, a quem Mauro Vegni, diretor do Giro d'Italia, presenteou com a maglia rosa do líder da corrida, antes de o pontífice dirigir algumas palavras aos ciclistas e dar-lhes sua bênção.

Após a viagem de ida e volta para a costa, em um ritmo tranquilo e com os momentos habituais de poses para a mídia, um pequeno grupo de 6 ciclistas foi formado, buscando a fuga do dia nessa vigésima primeira etapa. Alessandro Verre, Enzo Paleni, Josef Cerny, Michael Hepburn, Andrea Pietrobon e Martin Marcellusi tentaram chegar o mais longe possível, embora o pelotão mal lhes desse meio minuto de descanso. Josef Cerny e Enzo Paleni conseguiram ganhar alguns segundos até que o sino tocou para marcar o início da última volta.

Cerny conseguiu se segurar, mostrando suas habilidades como velocista até faltarem 6 quilômetros para o final. Chegou a hora das equipes de velocistas e da busca pela melhor posição para a reta final.

O último quilômetro chegou com a Visma-Lease a Bike perfeitamente posicionada. Wout van Aert saiu para largar com força nos últimos 700 m, que se abriram para cima, com Olav Kooij em sua roda e Mads Pedersen em sua roda, no que parecia que seria um mano a mano entre os dois pilotos mais rápidos da corrida. Kooij largou bem na distância escolhida e, quando Pedersen estava prestes a ir atrás dele, Matteo Moschetti veio por trás e o deixou preso e sem chance de lutar. No entanto, o piloto da Q36.5 veio de muito longe para ter tempo de alcançar um Kooij muito rápido, que venceu a última etapa do Giro d'Italia 2025. Do outro lado, Kaden Groves, que teve um sprint mais limpo, mas não teve forças para ultrapassar o piloto da Visma-Lease a Bike.