Red Bull quer Evenepoel e Van Aert no BORA para 2025
O desembarque do Red Bull como o maior proprietário do BORA-Hansgrohe prometia revolucionar o pelotão e, segundo vários meios de comunicação alemães, estão a caminho de cumprir as expectativas. As informações indicam que a equipe quer abordar as contratações de Remco Evenepoel e Wout Van Aert para a próxima temporada.
Red Bull prepara a máquina para seduzir Evenepoel e Van Aert para 2025
A chegada da Red Bull -como proprietária de 51% do atual BORA-Hansgrohe- tem sido uma das notícias mais comentadas deste inverno no mundo do ciclismo. À espera de que a autoridade judicial em matéria de concorrência austríaca dê o aval à aliança no final deste mês, os rumores sobre os movimentos que o novo patrocinador deseja realizar circulam cada vez mais rápido.
A aparição da Red Bull no cenário ciclístico é um sopro de ar fresco para o esporte e uma tentativa de suprir a hegemonia imposta pela Visma-Lease a Bike e os enormes orçamentos de equipes como a UAE Team Emirates ou a Ineos Grenadiers. O bom trabalho da marca do touro em outras disciplinas sugere que a aposta no ciclismo poderia resultar em outra experiência de sucesso.
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Os planos da equipe são mantidos em silêncio, embora meios como a agência de notícias alemã DPA indiquem que o futuro imediato da nova formação passe pela contratação de Evenepoel e Van Aert para a próxima temporada em 2025.
Apesar de ambos terem contrato em vigor com suas equipes até 2026 -Evenepoel com Soudal-Quick Step e Van Aert com Visma-Lease a Bike- a operação poderia se tornar realidade. Por um lado, o dinheiro deveria ser o menor dos problemas para uma marca gigante que investe enormes quantidades de dinheiro em seus patrocínios.
Por outro lado, existem interessantes vínculos que poderiam facilitar as contratações: Van Aert exibe o touro vermelho no capacete como um dos corredores que Red Bull patrocina individualmente; enquanto Evenepoel mantém uma relação estreita com a Specialized, fabricante de bicicletas que fornece material para a Soudal-Quick Step e também para a BORA.
Se as intenções se confirmarem e a equipe conseguir as assinaturas de dois dos corredores mais cobiçados do pelotão, a equipe somará alguns soldados de luxo após a contratação de Primoz Roglic e elevará o nível da formação à altura dos grandes.
Essas informações ganharam força quando o Diretor Geral da Red Bull, Oliver Mintzlaff, declarou que a equipe será reconstruída a partir de 2025. Além disso, as informações também indicam que a equipe está preparando um novo uniforme com o logotipo da Red Bull que será apresentado na véspera do Tour desta temporada.
O BORA-Hansgrohe 2024 começou a rodar ontem no Santos Tour Down Under e inaugurou a temporada da melhor maneira com a vitória de Sam Welsford na primeira etapa. A equipe está em um momento doce diante dos objetivos que pode estabelecer agora que conta com um patrocínio do tamanho da Red Bull.
Os sucessos que a marca de bebidas alcançou em outros esportes permitem sonhar em grande. Se a Red Bull é uma empresa conhecida mundialmente que vende a impressionante quantidade de 11.500 milhões de latas por ano é -em parte- graças ao seu envolvimento no esporte. Parece claro que a chegada ao ciclismo será marcada pela habitual ambição com a qual costumam enfrentar este tipo de projetos.
Red Bull conseguiu ser uma das equipes de referência na Fórmula 1 -acaba de assinar uma temporada de sonho com o todo-poderoso Max Verstappen- e está presente na MotoGP, no futebol, no hóquei no gelo e nos eSports, entre outros. Além do ciclismo, também patrocina atletas como, por exemplo, Marc Márquez, Carlos Sainz, Juan Lebrón ou Neymar.