O que são os sensores de respiração que a UCI está considerando proibir?
As equipes de ciclismo não param de incorporar métodos e dispositivos que possam contribuir para melhorar o desempenho de seus corredores. O mais recente é um sensor de respiração que permite relacionar como a respiração varia com o esforço em watts e batimentos cardíacos do ciclista para obter uma imagem mais completa da atividade metabólica durante o esforço.
A UCI está estudando o uso que as equipes já estão fazendo dos sensores de respiração
Um novo dispositivo foi incluído no arsenal das equipes de ciclismo nos últimos meses. Trata-se de sensores de respiração, um pequeno dispositivo que é acoplado à fita do monitor cardíaco. Sua função é medir tanto a frequência respiratória quanto a profundidade das respirações. Com essa medição e sua relação com a frequência cardíaca e a potência, é possível realizar cálculos para determinar como é a troca de gases do ciclista a cada momento, algo que, até o momento, só podia ser medido em laboratório durante um teste de esforço.
Isso permite oferecer tanto ao ciclista quanto ao treinador informações muito mais precisas sobre o tipo de esforço que está sendo feito a cada momento, possibilitando uma maior precisão na prescrição dos treinamentos ou no ajuste do ritmo durante as corridas.
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No entanto, a UCI já está de olho nesses dispositivos e está estudando a possibilidade de proibi-los de acordo com o regulamento da UCI que proíbe a coleta de dados fisiológicos e valores metabólicos. Uma regra que já levou o órgão máximo do ciclismo a vetar o uso em competição de dispositivos como os medidores de glicose.
De qualquer forma, é menos provável que os sensores de respiração sejam proibidos, já que, em termos gerais, esse dispositivo não é mais do que um acelerômetro, como o usado por outros dispositivos da bicicleta, como o medidor de potência ou o ciclocomputador, com uma eletrônica calibrada para medir a expansão da caixa torácica e quantas vezes isso ocorre por minuto.
Decida o que decidir a UCI, o possível veto aos sensores de respiração afetaria apenas o seu uso em competição, podendo os ciclistas continuar a usá-los durante seus treinamentos, como já acontece com os sensores de glicose.