Você precisa de um potenciômetro para ser um ciclista melhor?

Treinamento 22/11/21 22:09 Guilherme

Partindo da ideia de que o melhor ciclista não é aquele que coloca mais watts, mas sim aquele que consegue chegar primeiro de um "ponto A" a um "ponto B". O potenciômetro não será mais do que uma ferramenta para melhorar o desempenho. Aqui estão algumas ideias para quem não tem ou não quer treinar com potenciômetro.

O que o potenciômetro realmente oferece?

O potenciômetro nos proporciona um maior número de dados de cada sessão de treinamento e uma boa gestão de todas essas informações pode nos permitir ir aos detalhes. Realmente é necessário para continuar melhorando?

Principalmente, vai depender de onde você está. A primeira coisa que você deve pensar é se você está seguindo um plano de treinamento de acordo com o seu objetivo. Já que isso vai fazer você melhorar muito mais sem dúvida.

Com uma boa estrutura de treinamento, podemos encontrar outras ferramentas mais econômicas para substituir os Watts e continuar melhorando.

Como treinar e melhorar sem potenciômetro?

Os watts são normalmente utilizados ??para compreender a intensidade que você deve ir durante os treinos, se determinam as zonas de intensidade e cada intervalo corresponde a uma intensidade de maneira crescente.

Simplesmente conhecendo as sensações que deveria ter em cada uma dessas zonas e / ou o tempo limite que foi estudado que pode passar nela, você poderá realizar o mesmo treinamento com ou sem potenciômetro.
Isso vai exigir algum tempo de educação sobre sua percepção de esforço. Mas pode ser tão eficaz quanto seguir watts.

Zonas de potência associadas a sensações (Mikel Zabala)

Por exemplo, se tivéssemos um potenciômetro, faríamos um treino para melhorar nosso FTP (Limiar de potência funcional), fazendo 4 intervalos de 15 minutos para os watts associados à Zona 4.

Porém, este mesmo treinamento pode ser feito fazendo 4 intervalos de 15 minutos indo em um ritmo que percebemos que poderíamos manter por uma hora até a exaustão, momento em que teremos a sensação de chegar no limite.

Outra alternativa, ou complemento, pode ser guiar-nos pela frequência cardíaca. Que, apesar de ter algumas desvantagens em relação à potência em termos de variabilidade, é uma ferramenta muito válida e muito econômica. Quem não tem uma cinta que pode ser conectada a um monitor de frequência cardíaca ou smartphone?
Com ela podemos também estabelecer zonas de intensidade e tomá-las como referência no treino.
No exemplo acima, seria ir a x batimentos por minuto durante 15 minutos quatro vezes.

Combinando a frequência cardíaca e a percepção de esforço, podemos treinar metodicamente sem sentir falta de um potenciômetro na hora de melhorar.

Afinal, o corpo não entende watts e números, mas sim estímulos que o obrigam a criar adaptações e, portanto, melhorar nosso preparo físico. E isso poderia ser alcançado sem um potenciômetro, sem dúvida.

Texto escrito por Pablo RAL, formado em Ciências da Atividade Física e do Esporte, mestre em alto rendimento de esportes cíclicos e treinador especializado em esportes de resistência.

 

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