Em falência, a empresa de capacetes com airbag Hövding após a proibição de sua venda

Há 12 anos, a marca sueca Hövding criou um sistema de airbag para bicicletas. Uma história que chega ao fim após a decisão da Agência Sueca do Consumidor de retirar o seu modelo Hövding 3 do mercado, uma decisão que, segundo a própria marca, danificou irreversivelmente a empresa, levando o conselho de administração a considerar que não podem continuar com a sua atividade.

Um vídeo do Instagram leva a empresa de capacetes airbag para ciclismo à falência

A influência das publicações nas redes sociais às vezes é escandalosamente relevante. Tal é o caso sofrido pela empresa sueca Hövding que comercializava um curioso e útil capacete airbag voltado para o ciclismo urbano. Uma espécie de colarinho que, através de acelerômetros, era capaz de determinar quando o ciclista sofria uma queda e, em questão de milissegundos, se desdobrava e inflava um airbag ao redor da cabeça do ciclista.

 

 

 

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No entanto, um vídeo aparecido nas redes sociais em maio, no qual o airbag se inflava fora da bicicleta, quando o portador do mesmo vestia um casaco, e a reação inicial da empresa explicando que se tratava de um mau uso, pois o seu sistema não deveria estar ativado fora da bicicleta, acabou resultando na decisão da Agência Sueca do Consumidor de retirar o seu modelo atual, o Hövding 3, do mercado e suspender as vendas de novas unidades.

Após várias semanas de litígio, o tribunal administrativo do país escandinavo anulou a decisão da agência do consumidor, no entanto, é uma falha que chega tarde e o conselho da Hövding declarou falência após um mês e meio sem poder vender nenhuma unidade do seu airbag para ciclistas.

De pouco adiantou para a empresa sueca a multitude de testemunhos de ciclistas que declaravam que o Hövding 3 os havia salvado de danos graves após sofrerem uma queda e a empresa é forçada a encerrar 12 anos de história com um breve comunicado em seu site, no qual também se explica que não haverá mais nenhum tipo de suporte ou garantia sobre os produtos que permanecem no mercado, uma vez que a empresa passou a ser controlada por um administrador judicial que gerenciará o processo de falência.