"Estou trabalhando no meu bronzeado": Por que Roglic competiu com meias invisíveis
Primo? Rogli? voltou a ser protagonista no Tour de France, mas desta vez não foi pelo seu desempenho. Não. O esloveno incendiou as redes sociais por mostrar o tornozelo.
As meias de Roglic se tornam virais
Durante a etapa 12, marcada pelo calor sufocante (mais de 33 °C) e um final devastador em Hautacam, o líder da equipe Red Bull-Bora-Hansgrohe apareceu na largada sem vestígios das tradicionais meias aerodinâmicas que hoje em dia são cultuadas no ciclismo. Em seu lugar, usava discretas meias curtas - as chamadas "invisíveis" - que mal apareciam sobre seus sapatos de ciclismo.
A imagem logo inundou as redes e todos buscavam uma explicação.
RECOMENDADO

Suco de cereja: a misteriosa bebida vermelha que os ciclistas tomam no final de cada etapa

Aero ou escalada? O que uma etapa do Tour deve ter para escolher uma bicicleta ou outra?

"Pare, pare, pare! Todos paramos de pedalar imediatamente": o pelotão presta respeito a Pogacar

YT Industries entra em reestruturação: reinício estratégico ou contagem regressiva para a marca?

Jonas Abrahamsen leva a mãe de todas as batalhas e Pocacar cai antes dos Pirineus

Strava atualiza sua função de gravação: mais precisão, mais dados, mais personalização
As meias aerodinâmicas têm sido a norma no ciclismo profissional por anos. Feitas de tecido canelado, prometem pequenos ganhos em watts, mas em troca de uma menor respirabilidade. E isso pode ser decisivo nas grandes subidas, onde as velocidades diminuem e o efeito aerodinâmico perde importância. O conforto térmico pode ser muito mais decisivo.
Essa é a explicação para que ontem Rogli? tenha dispensado tanto o capacete aerodinâmico quanto as meias longas. Seu objetivo era manter a temperatura o mais fresca possível.
Ao final da etapa, perguntaram ao próprio Roglic sobre isso: "Está calor, não? Estou trabalhando para tirar as marcas do bronzeado para o verão".
Rogli? sem dúvida quebrou um código estético quase sagrado do ciclismo. Mas o que antes era impensável começa a ser questionado. Em uma disciplina cada vez mais dominada pelo desempenho, o visual perde terreno. Se algo funciona, mesmo que não fique bem nas fotos, começa a ser aceito.