DJI libera o motor Avinox até 1.000 W sem limites em sua última atualização de firmware

O sistema DJI Avinox chegou ao mercado há apenas alguns meses e está sendo uma verdadeira revolução no segmento das eMTB. Em termos de potência e desempenho, ele se posicionou rapidamente como uma das referências e agora acabou de receber uma atualização de firmware que eleva a potência de seu motor para 1.000 watts no modo Turbo, sem limite de tempo, o que o torna o motor de e-bike mais potente de 2025 até o momento.

DJI aumenta a potência do motor Avinox para 1.000 W em meio a polêmica regulatória na UE

Até agora, o DJI Avinox oferecia os 1000 W de potência apenas por 30 segundos no modo Boost. Era um sistema de impulso pontual para as subidas mais difíceis. Mas agora, o fabricante chinês acaba de liberar todo o potencial de seu motor com uma atualização de firmware que permite desfrutar dos 1000 W de potência no modo Turbo sem limite de tempo.

O aumento de potência faz parte da versão 1.1.0 do aplicativo DJI, lançada em 26 de abril, e com a qual pretendem coletar opiniões dos usuários para lançar, em maio, uma nova atualização com mais novidades.

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Além do aumento de potência, a recente atualização inclui outras melhorias, como opções avançadas para aumentar a vida útil da bateria ou novas funções e formas de visualizar os dados no display do sistema.

Esta atualização contrasta com o momento regulatório atual que a indústria está passando na Europa, onde está sendo debatida a opção de limitar o mercado das ebikes para no máximo 750 W. A partir daí, e se a proposta de lei for aprovada, as bicicletas com maior potência podem ter que ser registradas, ter permissão de circulação, etc.

Embora a DJI tenha declarado há alguns dias que está atenta ao desenvolvimento da nova regulamentação e promete cumprir com ela e dar suporte aos seus clientes caso haja mudanças, seus motores podem ter que ser limitados, este movimento parece estar indo na direção que a DJI tem seguido até agora de oferecer motores potentes. Algo que fabricantes europeus têm evitado há algum tempo para evitar o que está sendo debatido na nova lei e não ter que obrigar as bicicletas elétricas a serem registradas.