Assim se decide quais equipes estarão na Copa do Mundo de MTB 2026

Mountain Bike 17/12/25 19:58 Migue A.

Com as solicitações já encerradas e as equipes pendentes de confirmação oficial, o paddock do MTB vive um dos momentos mais tensos da temporada, esperando saber quem contará com o status de WHOOP UCI Mountain Bike World Series Team em 2026. Uma condição chave que garante a presença em todas as etapas da Copa do Mundo e que, desde sua introdução em 2025, mudou completamente o panorama competitivo.

O sistema para participar da Copa do Mundo de MTB mudou em 2025

O atual processo de classificação estreou no início da temporada de 2025 com o objetivo de aumentar a competitividade de cada Copa do Mundo e criar um caminho de desenvolvimento mais definido para equipes e corredores. Desde então, 40 equipes (20 para XC e 20 de Gravity) têm garantida sua vaga em todas as provas do calendário.

Para optar por esse status, todas as equipes devem estar registradas oficialmente na UCI, seja como UCI Mountain Bike Team ou como WHOOP UCI Mountain Bike World Series Team (a denominação que substitui as antigas equipes elite UCI).

Ranking UCI e pontos: como se decide o top 15

Assim como em 2025, 15 das 20 vagas por modalidade são atribuídas diretamente de acordo com o ranking UCI por equipes, enquanto as cinco restantes são concedidas por meio de wildcards anuais.

Os pontos UCI de cada equipe são calculados somando os resultados de seus quatro corredores melhor classificados, sem distinção de categoria: elite ou júnior/U23, homens ou mulheres. Esses pontos vêm de todas as provas UCI, não apenas da WHOOP UCI MTB World Series, e apenas contam os resultados em finais. A data limite para 2026 foi fixada em 28 de outubro de 2025.

Isso sim, estar entre os 15 primeiros não garante automaticamente a participação: as equipes devem aceitar formalmente o convite e completar o processo de inscrição. Algo que acontecerá agora.

Assim se decide quais equipes estarão na Copa do Mundo de MTB 2026

Mudanças chave para 2026: licenças mais longas e sem transferência de pontos

A grande novidade para 2026 está em dois aspectos fundamentais:

  1. Os pontos UCI não são mais transferidos com os corredores quando mudam de equipe, evitando que as contratações de inverno alterem artificialmente o ranking.
  2. As equipes classificadas entre o 1º e o 10º lugar obterão uma licença de dois anos, enquanto os lugares do 11º ao 15º receberão uma licença de um ano. Em 2025, todas as equipes do top 15 só tinham acesso a licenças anuais.

Com esse sistema, três quartos das equipes da WHOOP UCI MTB World Series já estão definidos por ranking, e as 10 vagas restantes serão decididas via wildcards.

Wildcards anuais: 19 equipes pendentes de resolução

As wildcards continuam sendo um dos elementos mais disputados do sistema. Cinco vagas por modalidade (Endurance e Gravity) são atribuídas ao longo de toda a temporada, avaliadas conjuntamente pela UCI e Warner Bros. Discovery Sports.

A seleção é baseada em uma matriz de critérios que inclui:

  • Ranking UCI da equipe
  • Participação e resultados nas Continental Series
  • Perfil esportivo dos corredores
  • Valor e projeção dos patrocinadores
  • Impacto midiático e visibilidade

Em 2025, esse sistema permitiu a entrada de equipes tão relevantes como Alpecin-Deceuninck, apesar de não conseguir vaga direta por ranking, ou a estreia da AON Racing–Tourne Campervan em downhill. Para 2026, 19 equipes estão atualmente à espera de saber se receberão uma dessas cobiçadas convites.

Entre os nomes que têm chances, voltam a aparecer estruturas como Alpecin-Deceuninck, AON Racing–Tourne Campervan, Continental Atherton, Pivot Factory Racing (Gravity), Liv Factory Racing ou Mondraker Factory Racing (Endurance).

Além das vagas anuais, cada etapa da Copa do Mundo contará com até oito wildcards adicionais por modalidade, destinadas a equipes UCI Mountain Bike Team. Nesse caso, além dos critérios gerais, leva-se em conta a nacionalidade da equipe e os resultados recentes.

Distantes de serem simples vagas de preenchimento, esses convites podem se tornar trampolins esportivos. O melhor exemplo foi Thibault Daprela (Rogue Racing) em 2025, com um pódio em Val di Sole e um 16º lugar final no geral de DH, apesar de competir como wildcard.

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