As protestas da Vuelta apagam Israel da equipe
Durante este fim de semana, serão disputados o GP de Quebec e o GP de Montreal, as duas provas canadenses integradas no World Tour. Um evento imperdível para a Israel-PremierTech, já que a marca tem sua sede em Quebec, local de origem do proprietário da equipe, o multimilionário canadense-israelense Sylvan Adams. No entanto, nem mesmo lá a controversa equipe encontrará trégua.

Os pedidos de veto à equipe Israel-PremierTech atravessam o oceano até o Canadá
Nos últimos dias, impulsionados pelas manifestações contra a invasão de Israel a Gaza e pelo pedido de expulsão da equipe Israel-PremierTech da competição, vários grupos de apoio à causa palestina solicitaram à organização do GP de Quebec e do GP de Montreal, as duas provas canadenses do World Tour, que retirassem o convite a esta equipe, ameaçando com ações caso participassem em ambas as corridas.
Um convite que, tal como acontece com a La Vuelta, não podem ignorar, pois, apesar de a Israel-PremierTech ser uma equipe da categoria Pro Team, o segundo escalão do ciclismo mundial, o fato de ter sido uma das duas melhores equipes deste nível durante a temporada passada concede-lhe um convite automático para todas as corridas do World Tour, conforme estabelecido pela UCI.
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Sendo a participação nessas corridas voluntária e não obrigatória, como acontece com as equipes da categoria World Tour, a Israel-PremierTech ficou ausente, tendo em vista o ambiente hostil que sabia que a esperava no País Basco, de provas como Itzulia ou Clásica de San Sebastián, mas, obviamente, tanto a Vuelta a España, onde os protestos chegaram ao limite de condicionar o andamento da corrida, quanto as clássicas canadenses, de especial importância para o seu principal patrocinador, a Premier Tech, são demasiado relevantes para que se renuncie a elas.
Para tentar diminuir a atenção sobre si, a Israel-PremierTech solicitou à organização das clássicas canadenses a mudança da denominação oficial para estas provas, de modo que nos comunicados de imprensa, classificações e outros, a equipe israelense aparecerá com a denominação IPT.

Da mesma forma que já fizeram na La Vuelta, seus veículos e equipamentos dos ciclistas deixarão de exibir a palavra Israel, um equipamento com o qual os ciclistas já contavam, pois é o kit neutro projetado para os treinos do dia a dia.
De qualquer forma, a organização de Quebec e Montreal já está se coordenando com as autoridades locais de ambas as cidades para lidar com os protestos esperados, estimulados pelos que têm ocorrido na La Vuelta e pelo agravamento da situação em Gaza nos últimos dias.