Alguns times estão praticamente rebaixados e outros estão subindo rapidamente. Como está o ranking da UCI?

Revoluciona a classificação do World Tour após a disputa de um Giro d'Italia 2025 em que a XDS-Astana consolidou a tendência de alta que vem mantendo desde o início da temporada, enquanto para outros, como Arkéa-B&B Hotels, Cofidis ou Picnic-PostNL, as coisas estão começando a ficar dramáticas.

O Giro d'Italia acrescenta emoção à luta para manter o status de World Tour

Este 2025 é o ano da expiração das licenças do World Tour após a conclusão de um novo triênio. Isso significa que, no final do ano, apenas as 18 equipes que acumularam mais pontos UCI durante essas três temporadas terão direito a uma licença da categoria mais alta do ciclismo ou, em outras palavras, terão acesso sem nenhuma outra condição às melhores corridas do calendário.

O restante terá que se contentar em pertencer à categoria Pro Team, na qual apenas as duas melhores equipes de cada ano têm o direito de competir em eventos do World Tour, com o restante dos convites dependendo dos organizadores.

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A classificação na zona quente, ou seja, aquela ocupada por equipes em risco de perder sua categoria e as Pro Teams com o melhor desempenho ao longo desses três anos, tem se tornado mais apertada nos últimos meses e, após o Giro d'Italia, a tensão para evitar o rebaixamento aumentou exponencialmente.

Menção especial para a temporada da XDS-Astana que, no início de 2025, enfrentava uma situação muito complicada que conseguiu reverter com uma presença quase constante no Top10 de cada corrida e que acabou se consolidando ao longo de um fantástico Giro d'Italia no qual, além dessa presença constante em posições de liderança, acrescentou a vitória na classificação de montanha alcançada por Lorenzo Fortunato e a dobradinha desse ciclista e seu companheiro de equipe Christian Scaroni que terminaram em segundo e primeiro lugar, respectivamente, na etapa 16.

No outro extremo, encontramos uma Arkéa-B&B Hotels sem brilho, que parece não conseguir avançar e já ocupa a 18ª posição na classificação, com mais de 3.000 pontos a menos, forçando a equipe francesa a raspar pontos de onde puder na segunda metade da temporada, se não quiser ser rebaixada. A Picnic-PostNL e a Cofidis parecem estar seguindo o mesmo caminho, ocupando a 18ª e a 19ª posições na classificação, respectivamente. Um lugar no World Tour pelo qual elas certamente terão de lutar, com uma diferença de apenas 100 pontos.

Em relação às equipes Pro Team, desde a temporada de 2024, parece bastante claro que tanto a Lotto quanto a Israel-PremierTech, ambas em uma posição confortável na classificação geral, têm uma vaga garantida no World Tour para o próximo triênio. Agora, entre essas equipes, resta saber do que será capaz a sempre combativa Uno-X Mobility, que, apesar de estar cerca de 2.000 pontos abaixo da Picnic-PostNL, é capaz de pontuar onde menos se espera e, quem sabe, se no final da temporada também estará em posição de lutar por um lugar no topo.

Também é necessário dar uma olhada na classificação anual, que define quais equipes Pro Team têm vaga garantida nas corridas do World Tour no próximo ano. Por enquanto, a Uno-X e a Cofidis, se o rebaixamento for confirmado, são as mais bem posicionadas nessa lista. Chama a atenção o fato de que a Q36.5 de Tom Pidcock não conseguiria nem mesmo garantir o terceiro lugar que dá direito a um convite para as corridas de um dia do World Tour.

Por outro lado, há a classificação Top30, as únicas equipes que poderiam receber um convite para as corridas do World Tour. Por enquanto, a Caja Rural-Seguros RGA e a Burgos-Burpellet-BH estão fora da zona de perigo. No entanto, a situação da Euskaltel-Euskadi está se tornando preocupante nesse aspecto, ocupando a 33ª posição na classificação, mas com uma diferença significativa em relação à 30ª posição atualmente ocupada pela Polti-Visit Malta.