Assim são os novos SRAM Blips: podem ser colocados em qualquer lugar da bicicleta
A SRAM acaba de apresentar a última versão dos seus passadores sem fios Blips, um dispositivo que nasceu para colocar no guidão das bicicletas de triatlo e de contrarrelógio, mas que as restantes modalidades com componentes AXS souberam aproveitar ao longo dos anos. Em vez de serem conectados por cabo à central do sistema, como acontecia até agora, os novos SRAM Blips funcionam com conectividade bluetooth, o que permite muito mais liberdade na hora de escolher onde colocá-los. E também não são muito caros.
Novos SRAM Blips: uma bateria com 10 anos de vida, mas não recarregável
O fato de serem sem fio também promete economizar tempo na instalação. Porque os cabos anteriormente tinham que ser inseridos dentro do próprio guidão ou debaixo da fita. Agora, a única coisa que será necessária é colocá-lo e configurá-lo.
Para isso, será necessário emparelhá-lo usando um módulo de controle SRAM Blip Box (ou algumas extensões Zipp Vuka Shift, que também servem como unidade de controle). Mas, posteriormente, não será necessário carregá-lo, pois os botões 'pilotarão sozinhos', comunicando-se diretamente com o grupo wireless. Entre as vantagens deste novo sistema, destaca-se ainda que oferecem facilidades para ciclistas paralímpicos ou deficientes, que com o cabo nem sempre tinham a possibilidade de colocar os passadores em locais acessíveis a eles.
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Além disso, esses novos Wireless Blips possuem um design selado que os torna resistentes à água (com certificação IPX7, portanto, em teoria, suportariam submersão a uma profundidade de 1 metro durante 30 minutos). Algo que é muito bom para disciplinas como ciclocross ou MTB, ou simplesmente para sair na chuva sem se preocupar.
Claro, a consequência é que a bateria não pode ser removida ou trocada. E, para manter o design o mais compacto possível, os engenheiros também optaram por não fornecer uma porta de carregamento. Portanto, esses dispositivos são 'descartáveis', por assim dizer. Mas não se preocupe, porque de acordo com a SRAM, a bateria durará cerca de 10 anos para o usuário médio. Embora esse número caia dependendo do uso que é dado a ele. Para um profissional, a média seria de 7 anos, e para um triatleta profissional ou contrarrelogista, cerca de 4.
A má notícia para os ciclistas é que, por enquanto, os novos passadores Blips sem fio da SRAM não serão compatíveis com os canotes RockShox Reverb. E isso por uma razão simples: não se podem manter pressionados, que é uma função que este canote eletrônico precisa para funcionar. O motivo dado pela empresa é que, ao não o manter ativado, se estende a vida útil da bateria (e, portanto, do produto em geral, como vimos), mas promete funcionar em uma atualização de firmware que os torna compatíveis no futuro.
Acessível e testados no Tour de France
Ao ler 'wireless' (será culpa dos AirPods) você pode ter pensado em um preço desproporcional, mas a verdade é que eles custarão mais ou menos acessíveis 90 euros. Claro, o anúncio vem em breve, então você terá que esperar até abril, que é quando eles entram no mercado, para conseguir algum.
Aliás, conforme noticiado na época pelo portal CyclingTips, os Wireless Blips tiveram seu teste definitivo no último Tour de France. Especificamente, eles foram usados ??pelo ciclista holandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo) nos dois contrarrelógios, em seu Trek Speed ????Concept.