As equipes de ciclismo já trocam de rodas como na Fórmula 1
Depois de alguns anos em que os freios a disco criaram muita controvérsia entre as equipes do World Tour e a UCI, eles finalmente se tornaram quase gerais no pelotão. Em 2019 haverá muitos ciclistas que correrão com freios a disco e isso trará algumas mudanças a nível mecânico, a primeira que já pudemos ver foi durante a Vuelta de San Juan em que as trocas de rodas foram realizadas de forma muito semelhante a Fórmula 1.
As equipes do World Tour já trocam as rodas de maneira semelhante à Fórmula 1
Na Fórmula 1, as pistolas pneumáticas são usadas para remover e apertar os parafusos durante as trocas de rodas, e no ciclismo o mesmo método está sendo adotado, mas com as parafusadeiras elétricas. Isso é possível graças ao fato de que o freio a disco facilita a remoção e a colocação das rodas.
Durante a última Vuelta de San Juan, na Argentina, as equipes Bora-Hansgrohe, Deceuninck-QuickStep, Dimension Data, Neri Sottoli, Sporting Tavira e Beltrami já dispunham deste método, segundo o portal Cyclingnews.
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O próprio Mark Cavendish sofreu um furo a poucos quilómetros da linha de chegada, durante uma etapa da Vuelta de San Juan, e graças a troca de roda muito rápida com este método, permitiu-lhe voltar a conectar com grupo da frente e disputar o sprint.
O mecânico da Dimension Data garante que, com essas ferramentas elétricas, o aperto ou desparafusamento do eixo da roda seja feito em questão de 2 segundos, muito menos do que se fosse feito à mão ou com qualquer chave Allen.