A "Cape Epic do gravel" estreia esta semana com Tom Pidcock, Lachlan Morton e Matthew Beers em seu grid de largada
Gravel Burn não para de crescer e seu calendário agora inclui uma nova etapa que promete se tornar uma das mais emblemáticas em pouco tempo. O Gravel Burn 2025 realizará sua primeira edição entre 26 de outubro e 1 de novembro de 2025, com um percurso de 800 quilômetros e 11.000 metros de desnível positivo pela remota região do Grande Karoo, na África do Sul.
Nasce o Gravel Burn, a nova aventura do fundador da Cape Epic com Tom Pidcock entre os participantes
O evento é uma criação de Kevin Vermaak, fundador da mítica Cape Epic, e se apresenta como sua versão gravel. Um evento de categoria premium, mas com uma grande diferença em relação à sua "irmã mais velha", no Gravel Burn os ciclistas competem individualmente, sem companheiros de equipe, e devem fazê-lo com uma bicicleta que tenha guidão de gravel (não plano).
O percurso atravessará as províncias do Cabo Ocidental e Cabo Oriental, combinando pistas rápidas com trechos difíceis e técnicos, além de áreas onde a vida selvagem será protagonista.
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O evento contará com um sistema de alojamento próprio nos chamados "Burn Camps", acampamentos de luxo onde os corredores conviverão todas as noites sob o céu africano.
O trajeto começará em Knysna, ponto de partida também da Cape Epic, e terminará na reserva privada de Shamwari. Serão sete etapas com perfis variados, predominando os percursos ponto a ponto:
- Etapa 1 (Knysna - Avontuur): 80 km / 2.000 m+, com a exigente subida ao Prince Alfred's Pass, que marcará o tom da corrida.
- Etapa 2 (Avontuur - Willowmore): 108 km / 1.150 m+, com a ascensão ao The Shallot e o segmento Red Bull Kilometre, que servirá de classificação para um contra-relógio especial noturno com Tom Pidcock.
- Etapa 3 (Graaff Reinet - Blaauwater): 90 km / 1.450 m+, etapa dividida em duas metades com subida ao Conical Peak e final rápido.
- Etapa 4 (Blaauwater - Blaauwater): 111 km / 1.450 m+, o único dia em circuito e totalmente em cascalho, atingindo o ponto mais alto da prova (1.894 m).
- Etapa 5 (Blaauwater - Merino): 137 km / 1.580 m+, com final em alto no Swaershoek Pass, a 1.616 m de altitude.
- Etapa 6 (Merino - Gwanishi): 144 km / 1.700 m+, a etapa rainha, a mais longa e com terreno mais exigente.
- Etapa 7 (Gwanishi - Shamwari): 112 km / 1.250 m+, etapa final entre savanas africanas e chegada ao coração da reserva natural.
Um grid de luxo: Pidcock, Beers, Morton e Brownlee entre os confirmados
O evento terá um prêmio total de 150.000 dólares, dividido igualmente entre as categorias masculina e feminina profissionais. Na lista de largada estão nomes de alto nível como Tom Pidcock, Lachlan Morton, Matthew Beers, Cameron Wurf, Alistair Brownlee, Andreas Seewald, Koen Bouwman ou Peter Stetina, entre outros.
Na categoria feminina, destacam-se Alison Jackson, Ashleigh Moolman-Pasio, Lauren Stephens, Melisa Rollins ou Axelle Dubau-Prévot, em um pelotão que reunirá 25 corredoras.
Com uma produção inspirada nos padrões da Cape Epic, o Gravel Burn aspira a se tornar uma referência mundial do gravel por etapas. Não terá transmissão ao vivo devido à falta de cobertura nas áreas mais remotas, mas cada dia terá resumos no canal oficial do YouTube e redes sociais do evento.
Uma aventura de sete dias que promete paisagens únicas, competição de alto nível e uma experiência africana difícil de igualar.